Singrando
Veloz
Voraz
O pélago de asfalto
Quebrando o vento
Vou correr
Mais e mais
Voar
Pela 392
Rodovia
Vasta em perigo
Mas sigo
Célere
Louco
Rompendo artérias
A milésimos
Da clara luz
Entorpecente
O ar é um zumbido
Um gemido
No limiar
Da sanidade
Ah
Teus braços
Multiplicados
Desejo
Volição de me acabar
No teu corpo
Agora
Ah
Sou jovem
Novamente
Um vulto de chama
Desarvorado
Ardendo
Apolo em sua carruagem de fogo
A 392
Entre nós dois
Mas não é tão grande
A distância
Para quem corre sem medo
Da autodestruição
Grande é o rio
Onde se afoga
O coração...
5 comentários:
nem 46.000 verbetes da lingua portuguesa descreveriam a genealidade!!!!!
parabéns
jéssica
Boa e velha 392, meu caminho quase diário de dois anos...! Boa, Léo!
Fico feliz que tenham gostado do poema. Obrigado pelo feedback.
Abraços
A poética do Leonardo é surpreendente. Cara, tá cada vez mais fodão!
Parabéns, bixo!
Obrigado Otário. São comentários como o seu e dos demais amigos que dão o estímulo para eu continuar sempre tentando encontrar meu caminho poético.
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