quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Helena


Se de Tróia
Foi ela, com beleza e rebeldia,
Causa máxima da destruição;
Tu, pelo contrário:
Num simples sorriso
No solfejar impreciso
Da inocência
Constróis, pouco a pouco,
O mundo de teu pai.
Pequenino anjo
És mais do que um mito
És real
Criança linda
Helena
Minha filha.

2 comentários:

Jaime disse...

Olá, poeta amigo, gostei muitíssimo dos seus ensaios líricos. Despretenciosamente poeta e lírico, meu suposto irmão. "Helena" está magnífico. Lembrou-me Manuel Bandeira!

Unknown disse...

Olá Jaime, fico lisonjeado com suas palavras. São comentários como os seus que me fazem continuar nessa busca pela poesia. Abração – muito obrigado!
(Ah, Bandeira é um dos meus poetas favoritos...)