1
Ela
encontrou minhas cartas de suicida
Antes
que eu me jogasse no mar-evasão
Em
definitivo
E
me apresentou sua lira fulgente
Diamantes
que brilharam para meus olhos
E
para minha alma de estanho estilhaçado
Emily
me ofertou um novo coração
Deu-me
visões - alusões
Um
jeito de ser - novamente
Um
sorrir que estava aprisionado
Em
fotos da década passada
Emily
é um espelho
E
nos vemos
E
nos confundimos
Confluímos
Sonho
concreto para repousar
Olor
de vida palpitante
Emily
sempre
Com
as mãos cheias de versos
Ideogramas
E
sentimentos
E
com seus beijos labirínticos
Sua
inteligência seu humor
Consegue
emudecer o tempo
Para
nós dois...
2
Descobrimos
que somos
Da
mesma substância rara
Feitos
de silêncio cálido
E
olhares para o infinito
Somos
duas montanhas
Assinalando
a imensidão
Juntos,
de mãos dadas
Caminhando
ao pôr do sol
Mesmo
que não haja sol.
3 comentários:
São raras as almas que podem desfrutar dessa combinação...
"Descobrimos que somos
Da mesma substância rara
Feitos de silêncio cálido
E olhares para o infinito
Somos duas montanhas
Assinalando a imensidão"
Sortuda essa Emily! ;-)
E esse chafariz é muito inspirador!
O Eu lírico (Leo Lírico?) crê que a sorte é dele. Sorte ou destino? O eu lírico começa a acreditar em destino e ver o sol tocando as árvores de uma forma diferente. Tudo por causa de Emily....
Obrigado, honey, por visitar o blog! Beijos!
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