Outrora intimo dos meus passos tementes
das minhas violetas sem cor
Sinto dizer
Mas não restaram saudades
Do teu agrado de mãos pesadas
Da seca relva no teu rosto
Tampouco dos contornos inflexíveis
Das tuas palavras
Semeando meu silencio
Doce amigo
Das gentilezas fáceis de rosas e versos
Depois da tempestade
De pedras e gritos
Sem tua presença
Meu leito é um descampado de tranqüilidade
Não mais o cenário de frias volúpias
Estende-se ao paraíso
Na suave ausência do teu corpo acerbo
Amigo tão gentil
Presente nas minhas doloridas preces
Ah! quando partiste
Reconstruí meu ser
ouvindo minha própria voz
e o murmúrio alado de Deus.
Leonardo Alves
Leonardo Alves
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